| Critérios de Pesquisa | · Artigos do Autor: Maria Paula T. Q. Barros Pinto
· Com o Critério: Todas as Palavras
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01-03-2013 15:31:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
Teresa de Jesus Ribeiro de Sousa Freitas nasceu em Aguiã, no concelho de Arcos de Valdevez. Esta artista plástica arcuense dividiu a sua carreira com o magistério primário e a arte maior de ser mãe e esposa.Desde muito jovem mostrou sensibilidade e apetência pelas artes, o que veio a desenvolver mais tarde...
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| 263. Dia Internacional da Mulher |
08-03-2013 14:54:00 |
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Paula Teixeira de Queiroz
(Escritora)
Não me venham com tretas!
Não me venham com tretas de que “a mulher não precisa de um dia para ser lembrada”, ou de que “o dia da mulher são todos os dias”, e de que “não se festeja o dia do homem”! Pois não e não há motivos para isso, pois a História prova-nos de que a força física tornaram-no um carrasco da mulher. Basta seguir o que se passa no mundo islâmico, em África e… dentro das nossas casas.
Cada vez as denúncias que chegam à APAV (Associação Portuguesa de Apoio à Vítima) são mais numeros...
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| 264. Dia Internacional da Mulher |
08-03-2013 17:13:00 |
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De dor e coragem,
De paciência e sentimento,
De luz e lágrimas,
De sorriso e risos:
Eis mim, ...
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| 265. A goiabada |
17-05-2013 17:01:00 |
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Maria Paula T. Q. Barros Pinto
Na casa da minha avó havia de tudo: doces e aconchego.
Não digo que há em todas as casas das avós porque não é verdade! Há avós secas que nem um carapau que só se preocupam com elas e não querem saber de mais ninguém. A minha avó preocupava-se comigo e ficava longas horas sentada ao telefone com as irmãs, a contarem a vida umas às outras, inclusive das respectivas netas. Era assim que ficávamos a saber umas das outras!
Não sei porque fiz este àparte mas um dia apercebi-me de que entre elas partilhavam tudo, religiosamente, sem noção das consequências. Por muito amor que nos tivessem a necessidade de partilhar era mais forteMas eu estava a falar de doces também. Na casa da minha avó havia doces que não havia em mais lado n...
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| 266. Acerola |
23-07-2010 14:30:00 |
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O avião estava prestes a partir. De auscultadores nos ouvidos enganava o terror que a consumia, remexendo no Ipod, mudando as músicas num ritmo alucinante. O estômago revolvia-se e ia de cinco em cinco minutos à casa de banho. Olhava à volta e todos estavam calmos, lendo jornais e conversando animadamente enquanto esperavam a ordem de embarque. Mas porque é que era só com ela? Parecia que o destino lhe pregava uma partida só a ela, que injustiça, um avião cheio para um voo transcontinental e parecia-lhe que só ela estava naquele estado de catarse.Apetecia-lhe gritar e abanar todos ali sentados: “Ouçam, eu estou cheia de medo! Medo, sabem o que i...
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| 267. Histórias de Páscoa felizes roubadas |
28-03-2013 16:43:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
Há dias uma avó dizia embevecida que a neta de sete anos lhe tinha contado que não tinha comido um chocolate porque estava na Quaresma. “Não é querida?”, perguntava a avó muito babada com o gesto da miúda. Eu fiquei meia aparvalhada, nem sabia onde ela queria chegar. Uma criança de sete anos a fazer o sacrifício de não comer um doce minúsculo porque estava na Quaresma… Fiz um sorriso amarelo e deixei-a na sua estranha felicidade.
Hoje, que tenho de escrever estas linhas, lembro com carinho como era a Páscoa nos Arcos.
Uma s...
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| 268. O Famoso Galrão |
07-06-2013 15:00:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
O Famoso Galrão entrou-me pela casa dentro mascarado de galo do campo, de crista outrora vermelha, agora exangue, com as patas penduradas como garfos num trem de cozinha. À estupefacção sucedeu o riso: nunca tinha visto um galo do campo assim nu. De imediato passou a chamar-se “O Famoso Galrão”, que sabia ser o título de um livro para as bandas minhotas. Não me lembrava quem era o autor ou de livro ou de personagem.
Enquanto o tratava por tu, muni-me de um facalhão bem afiado e do martelo dos bifes (que nunca usei ...
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| 269. Pérolas de chuva (XII) |
21-06-2013 15:18:00 |
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Maria Paula T Q Barros Pinto
(Extracto de “Os devaneios da D. Julieta”)
“Se de todas as vezes que me apaixono ficasse assim pasmada, o mundo parava... “
Surprendia-se com a sua leveza, o seu riso por nada, o seu desapego da comida, da chuva e do frio. S...
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| 270. A justiça da Josefa (XV) |
25-07-2013 17:02:00 |
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(Excerto de “Os devaneios da D. Julieta”)
"Fazem um alarido tamanho para viver, para quê?! Todos vamos morrer mais dia, menos dia… e elas ainda vão primeiro, com esta vida de amores negados. Desventuradas senhoras!", resmungava a Josefa enquanto punha os bicos do fogão a brilhar com vinagre."Uma anda prài a passear-se em fralda à chuva… a outra uiva como uma loba ferida... Odeiam-se e, no ...
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